Nos últimos anos, o home care tornou-se um tema polêmico na relação entre operadoras de planos de saúde e pacientes. Essa situação se reflete em um aumento constante de ações judiciais, à medida que usuários buscam a cobertura para tratamentos domiciliares. O atendimento em casa é visto como uma alternativa ao hospital, trazendo conforto e potencialmente reduzindo custos, mas sua aceitação pelos planos de saúde gera conflitos.
O envelhecimento da população brasileira e o aumento de doenças crônicas têm ampliado a demanda por serviços de home care. Pacientes que necessitam de cuidados prolongados muitas vezes se veem obrigados a acionar a justiça para garantir essas coberturas, uma vez que os contratos com operadoras costumam ser vagos quanto à inclusão de tratamentos domiciliares. Essa falta de clareza jurídica provoca insegurança tanto para os pacientes quanto para as operadoras.
Embora as decisões judiciais possam garantir acesso a cuidados essenciais, o processo legal muitas vezes é moroso e desgastante. A solução ideal seria estabelecer uma regulamentação mais clara e implementar políticas de mediação para resolver conflitos antes que eles se transformem em litígios. Sem avanços nesse sentido, a judicialização persiste como a única opção viável para que muitos pacientes assegurem um tratamento domiciliar adequado.
Fonte: Jornal Contábil
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