Após a implementação da reforma trabalhista em 2017, sob a liderança do então presidente Michel Temer (MDB-SP), uma nova abordagem está ganhando destaque no cenário político, trazida pelo atual líder executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). A proposta em questão quer reintroduzir o imposto sindical obrigatório, uma medida que tem gerado discussões profundas e diversificadas.
A proposta, atualmente em estágio de formulação pelo Ministério do Trabalho, é esperada para ser lançada oficialmente até o final deste mês. Sob essa nova perspectiva, a contribuição sindical estaria diretamente ligada ao reajuste salarial.
A iniciativa prevê a fixação da taxa em um teto de 1% do ganho anual do trabalhador, deduzido diretamente de seus ganhos mensais. A quantia exata, como enfatiza a minuta do projeto obtida pelo veículo de comunicação O Globo, seria deliberada por meio de assembleias, promovendo uma tomada de decisão coletiva.
Essa medida carrega implicações substanciais, traduzindo-se em mais de três dias de contribuição laboral por parte do trabalhador. Comparativamente, antes de ser abolida, a taxa se equivalia a um único dia de trabalho.
A discussão sobre o tema se estende para questões de fundo democrático e sindical. "O imposto sindical obrigatório não mais existe, contudo, em um ambiente democrático, a presença de sindicatos robustos se faz necessária", esclareceu o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O ministro propôs um enfoque diferenciado: a criação de uma contribuição passível de negociação. Sob esse preceito, a contribuição seria justificada pelo serviço prestado pelo sindicato, notadamente quando resultasse em incrementos salariais. Caso o trabalhador não afiliado optasse por não arcar com a taxa, teria a oportunidade de expressar sua posição nas assembleias, por meio do voto.
Fonte: www.contabeis.com.br
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