Segundo registros anedóticos, o caso de uma menininha estuprada em São Mateus / ES teve repercussão nacional depois que um aborto foi autorizado por uma decisão do Tribunal da vara da infância e juventude.
O encaminhamento da criança para a Universidade de Pernambuco - UPE foi amplamente documentado e divulgado, provocando a presença de diversos grupos religiosos e figuras políticas contrapostos ao ato que, segundo relato do médico, atrapalharam e obstruíram a entrada do hospital bem como também como direcionaram os crimes contra o menor e os profissionais médicos envolvidos.
Durante esses atos, o padre escreveu no site da Associação Pró-Vida, sob sua presidência, textos com acusações caluniosas contra o obstetra, chamando-o de "assassino" não apenas em relação ao presente caso, mas também à interrupção da gravidez de uma criança de nove anos que também foi vítima de estupro em 2009.
O religioso foi sentenciado a pagar R$ 10 mil por danos morais ao médico que chamou de assassino, entre outros crimes.
Fonte: Jurisite
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