Saidinha de Natal: Ato Humanitário ou Excesso de Benefício?

Saidinha de Natal: Ato Humanitário ou Excesso de Benefício?

 

"Saidinha de Natal" é um benefício concedido aos presos no Brasil, permitindo a saída temporária da prisão para poderem celebrar o Natal com seus familiares. Regulamentada pela Lei de Execução Penal (Lei n.º 7.210/1984), essa prática é destinada a presos em regime fechado ou semiaberto que apresentem bom comportamento e tenham cumprido parte da pena, sendo permitida em datas específicas como Natal, Ano Novo e Dia das Mães, com períodos de 7 a 15 dias.

Para solicitar a saída temporária, os presos devem ter cumprido, no mínimo, 1/6 da pena (para crimes não hediondos) ou 1/4 da pena (para crimes hediondos). Também é necessário demonstrar bom comportamento e não representar riscos à sociedade. A concessão depende da análise da comissão de execução penal e da decisão do juiz responsável. O principal objetivo da saída é promover o convívio familiar e a reintegração social do preso, incentivando comportamentos positivos durante a detenção.

Durante a saída, os detentos devem comunicar o endereço onde ficarão e retornar à prisão dentro do prazo estabelecido. O não cumprimento dessas condições pode resultar em consequências jurídicas, como a revogação do benefício e a classificação como foragido. Dessa forma, a saidinha de Natal gera um debate sobre sua eficácia como gesto humanitário ou a percepção de um excesso de benefício que pode comprometer a segurança pública.

Fonte: Jurisite

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