Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Assédio Moral no Trabalho

O assédio moral, também conhecido como bullying no ambiente de trabalho, é uma forma de violência psicológica que ocorre no contexto profissional. Caracteriza-se por comportamentos repetitivos e hostis, visando prejudicar psicologicamente a vítima, causando sofrimento emocional e afetando sua dignidade.

As vítimas podem sofrer consequências sérias, tais como ansiedade, depressão, estresse e Síndrome de Burnout, exigindo, por vezes, recurso à Justiça do Trabalho para buscar reparação de danos e responsabilização do empregador.

O assédio moral envolve práticas hostis, humilhantes, constrangedoras, intimidatórias ou discriminatórias por parte de colegas de trabalho, superiores hierárquicos, subordinados ou pessoas em mesma posição hierárquica. Diversos comportamentos podem ser classificados como assédio moral no trabalho, podendo se manifestar de formas diversas, diretamente ou de maneira mais sutil, desestabilizando emocionalmente a pessoa.

Dentro do tipo interpessoal, podem ocorrer três tipos de assédios: vertical, horizontal e misto, sendo fundamental entender que o assédio moral não é justificável em nenhuma circunstância. As empresas têm a responsabilidade de criar um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos os funcionários, implementando políticas de prevenção e procedimentos para lidar com casos de assédio moral.

Provar o assédio pode ser feito por meio de documentação, mensagens, testemunhas, avaliações de desempenho, registros médicos, políticas internas da empresa, provas circunstanciais e gravações de áudio e imagem.

Se enfrentando assédio moral, é fundamental buscar apoio legal para orientação e garantia de direitos na justiça, considerando consultar um advogado especializado em direitos trabalhistas e reunindo provas da situação. Denunciar o assédio junto à empresa, ao Ministério do Trabalho e ao Sindicato da sua categoria também é importante, sendo essencial contar com o apoio de um profissional especializado em todas as etapas e garantir os direitos na justiça.

Fonte: jornalcontabil.com.br