O caso é relacionado a uma investigação originária da finada "lava jato" e envolve a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Marcelo Bretas acolheu recomendação do MPF, elaborada a partir das defesas de Cabral, do ex-secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, e de Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia do empresário Arthur de Menezes Soares (o "Rei Arthur"). O MP concordou com um pedido dos réus pela redistribuição do caso para outra vara, alegando que os fatos analisados não teriam relação com a investigação que culminou na prisão do ex-governador. 

No processo que levou Cabral para a prisão eram investigados crimes relativos às obras de urbanização da favela de Manguinhos e da reforma do Maracanã, ambos na Zona Norte carioca, bem como à construção do Arco Metropolitano. Já no caso para o qual Bretas se declarou incompetente, a suspeita era de compra de votos para que o Rio se tornasse sede das Olimpíadas de 2016. 

Fonte: Conjur